Ao final do ano passado, realizámos um questionário sobre as expectativas dos(as) associados(as) em relação à AIL.
A participação foi surpreendente! Agradecemos imensamente a todas e todos que contribuíram com textos inspiradores.
Seguem abaixo os resultados da consulta:
1. Quais são as funções mais importantes de uma Associação Global de Lusitanistas?
Promoção e Difusão da Cultura Lusófona:
- Fomentar discussões sobre temas relacionados às culturas e literaturas em língua portuguesa.
- Divulgar e incentivar a produção literária do mundo lusófono.
- Valorizar a cultura lusófona e promover a língua, a literatura e a cultura de língua portuguesa.
- Ampliar a cultura portuguesa e divulgá-la globalmente.
- Preservar o patrimônio cultural dos países lusófonos.
Promoção de Encontros e Colaborações:
- Promover encontros entre estudiosos da lusofonia.
- Organizar eventos, workshops, escolas de verão, congressos e colóquios para fortalecer a presença cultural e artística da lusofonia.
- Promover encontros internacionais e a troca de experiências em todos os campos de pesquisa e produção cultural em língua portuguesa (por exemplo, explorar a questão da tradução).
- Reforçar o intercâmbio internacional e possibilitar a criação de redes de pesquisa.
Incentivo ao Crescimento Acadêmico e Científico:
- Dar voz à comunidade científica internacional especializada em temas lusófonos.
- Potencializar o contato entre diferentes agentes educacionais, artísticos e culturais da lusofonia.
- Agregar investigadores de várias áreas (Linguística, Letras, História).
- Valorizar novas gerações de estudiosos e captar novos membros.
- Investir em bolsas e prêmios para teses e dissertações de mestrado.
- Publicar uma revista e fomentar a difusão de estudos na área.
Construção de uma Comunidade e Rede Global:
- Criar um sentido de comunidade dentro da AIL.
- Fomentar o cruzamento de leitores e leituras de literatura em língua portuguesa.
- Promover a troca de experiências entre membros.
- Organizar e incentivar diálogos entre diferentes contextos dos países de língua portuguesa.
Sensibilidade Social e Cultural:
- Atentar para os diferentes contextos dos países de língua portuguesa e sensibilizar-se diante deles.
- Ter cuidado com a neocolonização nas palavras e nos gestos dentro da AIL.
02. Como podemos ajudar, de forma mais eficaz, colegas em países com recursos muito limitados? Por exemplo, no nosso último Congresso houve uma participação reduzida de colegas de Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Cabo Verde.
Redução de custos e apoio financeiro:
- Reduzir os valores das quotas e inscrições, pois os atuais são proibitivos.
- Oferecer bolsas de estudo para alunos.
- Financiar pesquisadores com até 10 anos de doutorado.
- Captar patrocínios externos.
- Conceder bolsas.
- Estabelecer um mecanismo de solidariedade que possibilite o financiamento parcial da participação dos colegas.
- Obter apoio federal para custear despesas dos colegas.
- Criar um fundo específico na AIL para apoiar os colegas.
Ações no campo remoto e virtual:
- Criar um painel online no congresso, permitindo a participação remota dos colegas.
- Implementar soluções remotas.
- Oferecer cursos e outras atividades online.
- Criar uma rede de mentoria e colaboração para conectar os pesquisadores.
Organização de eventos e congressos:
- Realizar os congressos nesses países.
- Desenvolver atividades partilhadas nesses países.
- Realizar congressos fora da alta temporada.
Políticas e mecanismos de apoio estrutural:
- Criar um GT (Grupo de Trabalho) para desenvolver ações voltadas à elaboração de projetos e captação de recursos para esse propósito.
- Criar políticas públicas.
- Incluir pesquisadores desses países nas comissões da AIL.
- Criar um sistema de bolsas.
- Estabelecer contato com centros de investigação na África.
- Solicitar apoio ao Instituto Camões.
Parcerias e colaboração internacional:
- Criar um mecanismo de solidariedade para possibilitar a participação.
- Fomentar projetos e parcerias conjuntas.
- Estabelecer uma rede de mentoria e colaboração.
3. De que maneira a AIL poderia atrair jovens e estudantes? Nesse sentido, como podemos expandir ou desenvolver o perfil público da AIL?
Apoio e Inclusão para Jovens Pesquisadores
- Criar programas de bolsas de estudo e cargos para professores e pesquisadores iniciantes.
- Tornar o custo do congresso mais acessível e desenvolver bolsas para isentar estudantes da taxa de inscrição.
- Promover eventos específicos para jovens pesquisadores dentro das universidades.
- Criar prêmios para comunicações apresentadas por early stage researchers.
- Reduzir o preço das inscrições para estudantes e jovens pesquisadores.
- Criar uma categoria de inscrição para estudantes com mensalidade diferenciada.
- Oferecer isenção de quotas e criar espaços para debates e webinars sobre temas de interesse da AIL.
- Criar incentivos para inscrição na AIL como estudante, com anuidade diferenciada.
- Incentivar mesas de Iniciação Científica, que poderiam ser online antes do congresso presencial.
- Manter a gratuidade da inscrição em congressos para mestrandos e doutorandos.
- Criar prêmios para teses de doutorado e mestrado, garantindo a publicação em editoras de Portugal, África e Brasil.
- Permitir que jovens pesquisadores apresentem trabalhos no evento, mesmo no formato de pôster.
- Criar plataformas de networking e mentoria para jovens pesquisadores.
Promoção e Divulgação de Estudos Lusófonos
- Promover divulgação científica da língua e literatura, inspirando-se em iniciativas como as do Instituto Camões.
- Estabelecer contatos com redes de jovens investigadores e o Plano Nacional de Leitura.
- Criar um podcast dedicado à cultura lusófona.
- Dinamizar a presença online com iniciativas no YouTube, TikTok e Instagram (ex.: quizzes, concursos de vídeos sobre autores).
- Reforçar a presença digital com conteúdos interativos e redes sociais.
- Estabelecer parcerias com escolas e universidades para promover os estudos lusófonos.
- Colaborar com mídias culturais e acadêmicas.
- Criar veículos de publicação para jovens pesquisadores, garantindo maior espaço na revista da AIL.
Promoção da Cultura Lusófona
- Realizar concursos literários infantojuvenis nos países da CPLP, com prêmios como a publicação do primeiro livro.
- Relacionar a língua portuguesa à educação patrimonial, ao turismo cultural e aos patrimônios imateriais.
- Organizar festivais e mostras de cinema voltados à cultura lusófona.
- Diversificar idiomas e formatos para tornar as iniciativas mais acessíveis.
Facilidade de Acesso e Inclusão
- Criar um GT (Grupo de Trabalho) para desenvolver ações voltadas à elaboração de projetos e captação de recursos para esse propósito.
- Estabelecer um mecanismo de solidariedade que possibilite o financiamento parcial da participação dos colegas.
- Oferecer bolsas de estudo para alunos.
- Criar um painel online no congresso, permitindo a participação remota dos colegas.
- Obter apoio federal para custear despesas dos colegas.
- Implementar soluções remotas.
- Criar um sistema de bolsas.
- Desenvolver atividades partilhadas nesses países.
- Criar um fundo específico na AIL para apoiar os colegas.
- Criar uma rede de mentoria e colaboração para conectar os pesquisadores.
Interação e Colaboração
- Criar espaços menos institucionais e mais dinâmicos para participação de jovens pesquisadores.
- Organizar encontros e premiações para jovens investigadores.
- Criar incentivos para inscrição na AIL como estudante, com anuidade diferenciada.
- Distribuir amplamente informações sobre eventos da AIL nos programas de pós-graduação.
- Solicitar apoio dos coordenadores de pós-graduação para divulgar oportunidades da AIL.
- Estabelecer parcerias com escolas e universidades para promover os estudos lusófonos.
- Criar plataformas de networking e mentoria para jovens pesquisadores.
04. Você tem sugestões sobre como o próximo congresso, em Brasília, poderia ser organizado? O formato atual é do seu agrado?
Questões sobre o valor da inscrição
- O valor da inscrição em 2024 foi excessivamente elevado (220 a 270 euros), sem incluir almoços ou atividades paralelas.
- O custo elevado afastou membros sem recursos financeiros suficientes.
- Sugestão de taxas mais acessíveis por meio de acordos entre governos dos países lusófonos.
- Buscar patrocínios para reduzir os custos e oferecer subsídios a pesquisadores com menos recursos.
Formato e duração dos congressos
- Congressos geralmente bem organizados, mas poderiam ser mais enxutos.
- O formato atual é funcional, mas há sugestões para aprimoramento: a duração de uma semana é excessiva, gerando altos custos e dificuldades logísticas.
- Sugestão de encurtar os congressos para quatro ou cinco dias.
- Proposta de começar a primeira mesa do dia às 10h e incluir pausas de café e horários de almoço bem planejados.
- Incluir uma manhã ou tarde livre para descanso.
Modalidade e organização dos congressos
- Os congressos devem permanecer presenciais, mas com ajustes de horários.
- Sugestão de modelo híbrido para ampliar a participação de pesquisadores com menos recursos.
- Proposta de seminários temáticos com coordenadores para facilitar a organização.
- Reduzir a quantidade de palestrantes em mesas plenárias (máximo de três pessoas).
- Criar sessões simultâneas para permitir apresentações de no máximo 20 minutos.
Inclusão de atividades interativas e culturais
- Manter e expandir atividades culturais dentro do congresso.
- Incorporar visitas a espaços culturais e apresentações artísticas na programação.
- Criar momentos de networking e eventos descontraídos para melhor integração dos participantes.
Acolhimento e suporte logístico
- Melhorar a logística de transporte para congressistas.
- Buscar apoio para facilitar o deslocamento internacional dos participantes.
- Garantir uma equipe de monitores (alunos) para auxiliar na organização do evento.
Comunicação e acesso digital
- Criar um canal no YouTube para transmitir mesas e conferências da AIL.
- Assinar o StreamYard para gravação e transmissão online de eventos.
- Disponibilizar conteúdos durante o ano para alcançar um público maior.
Participação de jovens pesquisadores
- Criar painéis específicos para jovens acadêmicos e estudantes.
- Promover sessões de iniciação científica para incentivar novas gerações.
- Garantir espaços para discussões temáticas sugeridas pela organização.
05. De que maneiras a AIL poderia promover uma agenda internacional compartilhada de tópicos para discussão e pesquisa, além do que já realiza por meio da Plataforma 9, da revista Veredas e de outros eventos pontuais no mundo?
Descentralização da Organização e Inclusão de Diversas Instituições
- Descentralizar a organização das investigações, incluindo universidades privadas e comunitárias que também realizam pesquisas relevantes.
- Necessidade de discutir o papel das universidades públicas e a “colonização imaginária do pensamento crítico”.
- A participação nas direções e conselhos deve ser mais inclusiva.
Criação de Recursos e Ferramentas para Difusão de Conhecimento
- Criar um banco de livros e uma biblioteca virtual sobre artistas, filósofos, filólogos e cientistas ligados à língua portuguesa.
- Fomentar discussões sobre temas como língua portuguesa no mundo, hibridismos culturais e epistemologias não ocidentais.
- Explorar o vínculo entre língua portuguesa e patrimônio cultural material e imaterial.
Fortalecimento das Relações Internacionais e Parcerias
- Estabelecer contatos com os setores de Relações Internacionais, Pró-Reitorias de Pesquisa e faculdades de Letras para divulgação dos eventos e publicações da AIL.
- Considerar parcerias com instituições internacionais (ex: UNESCO) para integrar agendas de pesquisa.
Ampliação e Promoção da Agenda Internacional
- A agenda da AIL é adequada, mas precisa de maior divulgação.
- Utilizar os meios de disseminação internacional já disponíveis, ativando-os de forma consistente.
- Organizar eventos menores com temáticas localizadas e conectando os PLP via tecnologia, especialmente para regiões isoladas.
- A sede itinerante da AIL deve ser complementada com sedes auxiliares regionais para discussão de demandas locais.
Criação de Grupos de Pesquisa e Eventos Temáticos
- Criar grupos de pesquisa/trabalho baseados nos interesses dos pesquisadores.
- Organizar eventos e publicações nas instituições participantes, com possibilidade de transmissão online via canal YouTube da AIL.
- Estimular a criação de grupos temáticos permanentes para debates contínuos e publicações conjuntas.
Expansão da Plataforma 9 e Uso de Novas Tecnologias
- Ampliar as funcionalidades da Plataforma 9 para incluir compartilhamento de projetos, chamadas para colaborações e fóruns de discussão.
- Utilizar plataformas de ensino a distância para cursos curtos ministrados por especialistas da AIL.
- Criar coleções de estudos em parceria com editoras de língua portuguesa.
Incentivos a Projetos Colaborativos e Incentivos Financeiros
- Oferecer prêmios ou financiamentos para projetos colaborativos entre pesquisadores de diferentes países.
- Organizar um calendário anual de eventos, como webinars e mesas-redondas, para manter discussões contínuas.
Divulgação e Acessibilidade
- Criar um canal no YouTube para transmitir eventos ao longo do ano, oferecendo acesso a mais participantes.
- Publicar cursos e conteúdos educacionais, como uma série sobre literatura brasileira contemporânea.
06. Qual é a sua opinião sobre o termo “Lusitanistas”? Ele lhe agrada ou incomoda? Se incomoda, teria alguma sugestão?
Positivas:
- Considerado adequado por alguns, pois mantém a origem histórica do termo.
- Não há desagrado ou incômodo por parte de alguns participantes, que valorizam a origem linguística e literária de Portugal e sua tradição.
- Termo remete a um período anterior à constituição de Portugal, sendo mais abrangente.
- Alguns preferem não mudar, visto que o termo já está consolidado e é reconhecido.
Negativas:
- O termo é colonialista, com conotações de dominação histórica de Portugal sobre outras nações de língua portuguesa.
- Não agrada a todos, principalmente devido ao padrão colonial que ele implica.
- Para alguns, o termo pode sugerir um foco exclusivo em Portugal, não refletindo a diversidade da lusofonia.
- A associação ao Instituto Camões e à cultura portuguesa é uma limitação, pois o termo pode ser visto como associado a uma centralidade portuguesa.
Alternativas sugeridas:
- “Lusofonistas”: Para refletir melhor a abrangência cultural e geográfica da lusofonia.
- “Estudos Lusófonos”: Para enfatizar a pluralidade das culturas lusófonas.
- “Lusitanistas Globais” ou “Internacional de Lusitanistas no Mundo”: Para refletir a internacionalização e a diversidade das comunidades lusófonas.
- “Lusitanistas-Afro-Brasileiros” ou outras variações: Para incluir mais diretamente as culturas e regiões representadas pela AIL.
Importância de discutir o termo:
- A necessidade de uma discussão ampla com a comunidade acadêmica para encontrar um consenso sobre a mudança ou manutenção do termo.
- Garantir que o termo, seja qual for a escolha, reforce a união entre os estudiosos e não exclua nenhum grupo da comunidade lusófona.
É com profunda tristeza que lamentamos o falecimento de Maria Teresa de Mascarenhas Horta Barros, uma das figuras mais emblemáticas da literatura portuguesa, do feminismo e da luta pela liberdade. A escritora, poetisa, jornalista e ativista faleceu nesta terça-feira, 4 de fevereiro de 2025, aos 87 anos, em sua casa, em Lisboa.
Maria Teresa Horta era a última das "Três Marias", ao lado de Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, autoras das "Novas Cartas Portuguesas", obra que marcou a história cultural e política de Portugal. Publicada em 1972, durante o regime do Estado Novo, a obra foi um marco na luta pelos direitos das mulheres e na contestação ao regime ditatorial, valendo-lhes reconhecimento internacional e tornando-se um símbolo de resistência e liberdade.
A notícia do seu falecimento foi divulgada pela editora Dom Quixote, que, em comunicado, expressou "profunda tristeza e sentida mágoa" pela perda da autora. A editora destacou que Maria Teresa Horta deixa um legado "de dimensões incalculáveis para a literatura portuguesa, para a poesia, o jornalismo e o feminismo", áreas às quais dedicou grande parte da sua vida com orgulho e determinação.
Reconhecida internacionalmente, Maria Teresa Horta foi eleita pela BBC, no final de 2024, como uma das 100 mulheres mais influentes e inspiradoras do mundo, ao lado de artistas, ativistas, advogadas e cientistas. A sua obra e o seu ativismo transcenderam fronteiras, inspirando gerações e consolidando-a como uma voz incontornável na defesa dos direitos das mulheres e na luta contra as estruturas patriarcais.
Ao longo da sua carreira, recebeu diversas distinções, incluindo a Medalha de Mérito Cultural, atribuída pelo Ministério da Cultura em 2020, e o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade, concedido pelo Presidente da República em 2022. Estas honrarias refletem o seu papel fundamental na cultura e na sociedade portuguesas.
A ministra da Cultura também emitiu uma nota de pesar, recordando Maria Teresa Horta como "uma das mais importantes vozes da literatura portuguesa contemporânea" e uma mulher que "desafiou o regime ditatorial", tornando-se "um marco do feminismo português".
À família, amigos e admiradores, endereçamos as nossas mais sentidas condolências.
O Departamento de Estudos Portugueses da UMCS (Uniwersytet Marii Curie-Skłodowskiej) promove o Congresso Internacional "100 Anos de José Cardoso Pires", a decorrer nos dias 16 e 17 de outubro de 2025 na cidade de Lublin, na Polónia.
O evento, que conta com o com o apoio da AIL, visa reunir investigadores, professores, estudantes de literatura e todos os demais interessados na obra do autor, para uma revisitação crítica e continuação do diálogo intelectual com a obra do autor, num contexto inter e trans-disciplinar e que contempla uma pluralidade de abordagens, embora a elas não se limite:
- Revisitações críticas à obra de José Cardoso Pires: romances, contos, teatro, ensaio e livro infantil.
- Intermedialidade na obra de José Cardoso Pires: cinema, pintura, etc.
- A herança literária de José Cardoso Pires na literatura em língua portuguesa.
- José Cardoso Pires e o pós-25 de Abril (configurações culturais, políticas e socioeconómicas).
- Relações literárias entre José Cardoso Pires e outros escritores/movimentos na literatura portuguesa.
- A questão de género em José Cardoso Pires: masculinidades, feminismos, política sexual, etc.
- José Cardoso Pires no contexto da Literatura Desenvolta (Eduardo Lourenço)
- José Cardoso Pires, a censura e os regimes totalitários.
- As Ciências da Saúde (Humanidades Médicas) e a obra de José Cardoso Pires (De Profundis, Valsa Lenta)
- O ensino da obra de José Cardoso Pires em contexto de ensino superior.
O prazo máximo para envio de propostas de comunicação ou painéis é dia 28 de fevereiro de 2025.
Consulte a chamada completa na Plataforma9:
https://plataforma9.com/congressos/congresso-internacional-100-anos-de-jose-cardoso-pires.htm
A Associação Internacional de Lusitanistas informa, com muita tristeza, o falecimento de Luci Ruas, professora titular de Literatura Portuguesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Luci Ruas sempre foi intensamente dedicada ao magistério e seus estudos sobre a prosa portuguesa do final do século XIX e primeiras décadas do século XX marcaram indelevelmente muitos de seus alunos, hoje professores em diferentes universidades brasileiras. Leitora reconhecida da obra de Raul Brandão, Vergílio Ferreira e de Maria Gabriela Llansol, entre outros autores portugueses, seu trabalho universitário cotidiano irradiava dedicação, rigor e forte sensibilidade estética. À família, nossa solidariedade. O velório ocorrerá no dia 12/11/2024, a partir das 11h, na Capela 3 do Cemitério Memorial do Carmo (Caju), Rio de Janeiro.